quinta-feira, 16 de março de 2017

Falta de materiais e funcionários: Situação preocupante em Pronto Atendimento do HRMS

HOSPITAL REGIONAL ROSA PEDROSSIAN EM CAMPO GRANDE-MS-BRASIL
 
 
Situação preocupante no Hospital Regional em Campo Grande, com superlotação, falta de materiais e número escasso de funcionários no Pronto Atendimento Médico (PAM). Isso porque, com o fechamento do Pronto Atendimento do Hospital Universitário, o número de atendimentos aumentou significativamente no HR. 
 
“Desde o fechamento do HU, chega pacientes aqui, não temos macas, cadeiras para acompanhantes e tem casos que os próprios pacientes tem segurar o soro, por falta de suporte. Na entrada existe uma faixa onde deixa claro o atendimento somente para pacientes encaminhados, mas eles chegam e não tem como deixar uma pessoa doente esperando”, afirma uma das técnicas de enfermagem que trabalham no hospital.
 
Hoje (16) o presidente do Sindicato dos Trabalhos em Seguridade Social (Sintss) da Capital, Ricardo Alexandre Correia Bueno, relata que há um tempo os trabalhadores já estavam reclamando do estado em que estão trabalhando, muitas vezes a escala não tem número suficiente para atender os funcionários. O sindicato está movendo uma ação para que possa ter uma maneira de contratar mais funcionários ou realizar concursos.
 
“Teve um caso que me falara ontem, um senhor chegou as 16h, pegou a senha 16 e só foi atendido as 22h”, relata Bueno. Para os funcionários é uma correria muitas vezes eles deixam o PAM, para atender os andares superiores.
 
Segundo Bueno a partir do dia 15 de todo mês, a situação piora  por conta  da lei que não permite que os funcionários realizem mais de uma certa quantidade de horas extras, assim como os funcionários já estão escasso a situação piora e todo dia sofrem agressão verbal das pessoas, por conta do atendimento e o direto do hospital já esta ciente de toda a situação que os funcionários estão enfrentando.
 “Não tem pessoas, para completar as escalas, são cerca de 26 pessoas para completar a escala, mas sempre trabalhamos com duas ou três pessoas a menos”, relata os funcionários.
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário