Atos públicos no Centro de Campo Grande nesta quarta-feira, 15 de março, serão o marco inicial da paralisação de servidores públicos de Mato Grosso do Sul contra a proposta de reforma da Previdência Social, que tramita no Congresso Nacional.
Professores das redes públicas estadual e municipal, além de profissionais de Dourados, aderiram à greve nacional por tempo indeterminado. Trabalhadores dos Correios e Telégrafos também deliberaram pela paralisação, porém de 24 horas nesta quarta-feira, dia 15.
As mobilizações começarão cedo. Às 7h30, terá início em frente ao Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e no Mobiliário de Campo Grande (Sintracom), localizado na Rua Maracaju, 878 no Centro da cidade, a concentração de profissionais do setor. Em seguida, a concentração será na praça do Rádio Clube, também no Centro.
Centrais sindicais - Às 8 horas, terá início outro ato público na Praça Ary Coelho, no Centro de Campo Grande. A previsão é de reunir cinco mil pessoas, segundo as centrais sindicais.
As seis centrais sindicais (Força, CUT, CSB, CTB, NCST e UGT) estão unidas no movimento. Para os sindicalistas, o projeto prejudica os trabalhadores brasileiros. “Precisamos que todo cidadão, que tem consciência dessa grande ameaça que é a reforma da Previdência, venha para as ruas neste dia 15,que entrará para a história do Brasil como um dia de luta”, argumentou José Lucas da Silva, coordenador da CSB no Estado.
As seis centrais sindicais e demais entidades representativas dos trabalhadores vão deliberar sobre uma caminhada pela área central da cidade, portando faixas, cartazes, carros de som e outros instrumentos para chamar a atenção das pessoas.
O movimento sindical de MS, inclusive, ameaça montar acampamentos em frente às residências dos deputados federais e senadores da bancada do Estado que defendem a proposta de Reforma da Previdência.