domingo, 20 de março de 2016

O Diabetes Mellitus e a Insulinoterapia


Quando ouvimos dizer a palavra DM (Diabetes Mellitus), logo lembramos da Insulina, são palavras que caminham juntas, porém ainda temos hoje em pleno séc. XXI uma certa discriminação até mesmo pelo próprio diabético, seja por não buscar informações corretas em relação a patologia e seu controle, ou por medo ou por vergonha, etc.
Bem exitem hoje vários tratamentos para o controle do DM, hoje vou falar sobre as insulinoterapias, muito utilizadas no Brasil principalmente pelos usuários do SUS.
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Segundo a SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes, 2016, existem hoje vários tipos de insulina disponíveis para o tratamento de diabetes e elas se diferenciam pelo tempo em que ficam ativas no corpo, pelo tempo que levam para começar a agir e de acordo com a situação do dia em que elas são mais eficientes.
Não existe um ‘tamanho único’ no que se refere ao tratamento com insulina e ao plano de gerenciamento do diabetes. Seus objetivos, idade, saúde geral, fatores de risco e atividades diárias são considerados, portanto, cada terapia é individual.
A insulina humana (NPH e Regular) utilizada no tratamento de diabetes atualmente é desenvolvida em laboratório, a partir da tecnologia de DNA recombinante. A insulina chamada de ‘regular’ é idêntica à humana na sua estrutura. Já a NPH é associada a duas substâncias (protamina e o zinco) que promovem um efeito mais prolongado.
A insulina não pode ser tomada em pílulas ou cápsulas, pois os sucos digestivos presentes no estômago interferem em sua eficácia. Com o avanço das pesquisas na área, essa realidade talvez seja viável no futuro. Em 2015 foi lançada no mercado norte americano uma insulina administrada por via inalada.
Porém, segundo a Food and Drug Administration (FDA) é importante lembrar que para que este medicamento seja usado no Brasil é preciso passar por outros estudos e aprovações, de órgãos nacionais, como da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Mesmo nos Estados unidos, o medicamento precisará passar por pesquisas clínicas para que possa ser consagrado como alternativa no tratamento do diabetes.
As insulinas mais modernas, chamadas de análogas (ou análogos de insulina), são produzidas a partir da insulina humana e modificadas de modo a terem ação mais curta (Lispro (Humalog®), Aspart (NovoRapid®) ou Glulisina (Apidra®)) ou ação mais prolongada (Glargina (Lantus®), Detemir (Levemir®) e Degludeca (Tresiba®). As insulinas também podem ser apresentadas na forma de pré-misturas. Há vários tipos de pré-misturas: insulina NPH + insulina Regular, na proporção de 70/30, análogos de ação prolongada + análogos de ação rápida (Humalog® Mix 25 e 50, Novomix®30).
No entanto as mai utilizadas no Brasil são:
insulina humana NPH - suspensão injetável 100 UI/mL;
insulina humana Regular - suspensão injetável 100 UI/mL.
Estão disponíveis no SUS, de acordo com os medicamentos que são preconizados pelo Ministério da Saúde.
acesse a site da SBD e tenha mais informações.........

fonte: http://www.diabetes.org.br/
         http://www.fda.gov/
         http://www.endocrino.org.br/

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